Berggasse 19
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista
<p>A Berggasse 19 é uma publicação semestral da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto (SBPRP), filiada à International Psychoanalytical Association (IPA). Editada desde maio de 2010 em versão impressa e a partir de agosto de 2021 também em versão on-line, tem por objetivo divulgar a produção literária no campo da Psicanálise, bem como de suas interfaces com as diversas áreas do conhecimento humano. Pretende criar espaço de expressão e troca de conhecimentos psicanalítico, cultural e social, favorecendo a expansão e o aprofundamento da Psicanálise e estimulando o diálogo entre pensadores e instituições da comunidade científica sobre temas de interesse comum. Os textos para submissão poderão ser apresentados sob a forma de artigos, ensaios, conferências, reflexões, entrevistas e resenhas.</p> <p> </p>Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Pretopt-BRBerggasse 192177-3033 O desamparo revisitado
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/135
<p>Através de trechos autobiográficos que apontam para o aspecto outsider de nossas existências, uma epígrafe de Freud envelhecendo, vinhetas de Bion em sua infância e vinhetas clínicas, a autora propõe refletir sobre a experiência de desamparo ancorada na possibilidade de o analista anotar e permanecer em estados mentais de não-integração presentes no quotidiano. Estados de não-integração são singulares porque mais próximos de Si-mesmo.</p>Anne Lise Sandoval Silveira Scappaticci
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-03142821 O voo silencioso
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/136
<p>Neste artigo, pretende-se analisar um caso clínico à luz da teoria winnicottiana, com foco na metodologia e na interpretação do desenvolvimento emocional do paciente. Descreve-se a abordagem adotada, que envolve a criação de um espaço terapêutico seguro, permitindo que o analisando explore suas vulnerabilidades e reconecte as partes dissociadas de seu self, em virtude das questões relacionadas à sua homossexualidade. Nesse sentido, discute-se o lugar da interpretação, com base nos princípios de Winnicott, destacando a importância do ambiente facilitador e o papel do analista. Por fim, reflete-se sobre como a análise, pautada na linhagem winnicottiana, pode retomar processos de desenvolvimento interrompidos, possibilitando ao paciente reconstruir uma narrativa mais íntegra e autêntica de sua identidade.</p>Alexandre Patricio de Almeida
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-03142 Desamparo
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/137
<p>Este trabalho discorre sobre elementos teóricos acerca de fragmentos do constructo freudiano sobre a condição estruturante e estrutural de desamparo.</p>Kênia Peres
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-031423752Conversando com Rosine Perelberg
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/140
<p>Rosine Jozef Perelberg é analista didata, supervisora e ex-presidente (2019-2022) da Sociedade Britânica de Psicanálise. Professora visitante da Unidade de Psicanálise da University College London e membro correspondente da Sociedade Psicanalítica de Paris. Doutora em antropologia social pela London School of Economics (University of London), recebeu o Prêmio Sigourney em 2023 por seu trabalho em estabelecer um diálogo criativo entre psicanálise e antropologia social abordando temporalidade, sexualidade e antissemitismo. Em 2019, seu livro Psychic bisexuality: a British-French dialogue ganhou o Prêmio Literário da American Board & Academy of Psychoanalysis. No Brasil, em 2006, foi selecionada como uma das dez mulheres do ano pelo Conselho Nacional de Mulheres do Brasil. Rosine, uma brasileira, antropóloga, psicanalista, pensadora e escritora criativa, vive e trabalha em Londres, onde atende em clínica particular.</p>Rosine Jozef Perelberg
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-031428998 Talking to Rosine Perelberg
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/141
<p>Rosine Jozef Perelberg is a training and supervising analyst, and former president (2019-2022) of the British Psychoanalytical Society. She is a visiting professor at the Psychoanalysis Unit of University College London and a corresponding member of the Paris Psychoanalytical Society. Holding a PhD in social anthropology from the London School of Economics (University of London), she won the Sigourney Award in 2023 for her work in fostering a creative dialogue between psychoanalysis and social anthropology, addressing issues of temporality, sexuality, and antisemitism. In 2019, her book Psychic bisexuality: a British-French dialogue won the American Board & Academy of Psychoanalysis Book Prize for best edited book. In Brazil, in 2006, she was selected as one of the Ten Women of the Year by the National Women’s Council of Brazil. Rosine is a Brazilian anthropologist, psychoanalyst, thinker, and creative writer, She lives and works in London, where she maintains a private practice. </p>Rosine Jozef Perelberg
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-031428998Clínica da primeira ou primeiríssima infância
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/138
<p>A clínica da primeiríssima infância introduz não somente um novo campo dentro do cenário psicanalítico, como cria novidades na clínica e na compreensão da estruturação do psiquismo, pois permite acompanhar no momento presente a construção do psiquismo, concomitante ao desenvolvimento das relações entre pais e bebê. Tem trazido contribuições importantes para a compreensão dos sofrimentos psíquicos que envolvem questões narcísicas e identitárias, aproximando-nos de marcas psíquicas deixadas pelas primeiras experiências emocionais. A interação do aparelho psíquico, que é sempre uma representação do vínculo, no vínculo e através do vínculo, se dá precisamente na interface do interpessoal com o intrapsíquico; as psicoterapias pais-bebê favorecem particularmente o duplo movimento de internalização e especularização subjacente à passagem do registro interpessoal ao intrapsíquico. No âmbito das terapias pais-bebê, podemos imaginar que o trabalho psíquico – do terceiro, o terapeuta ou coterapeuta – intervém justamente para abrir o caminho para esse duplo processo de internalização e de especularização. </p>Maria Cecília Pereira da Silva
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-031425476O analista e a clínica de bebês
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/139
<p>Este trabalho aborda a importância da intervenção conjunta com pais e filho na clínica voltada para crianças de 0 a 3 anos. A partir de situações clínicas que envolvem, inicialmente, o trabalho com os pais, seguido pelo trabalho com pais e filho, e, por fim, com o próprio filho, destaca-se a relevância da capacidade de continência psíquica da analista em acolher os pais. Ressalta-se também que as ressonâncias contratransferenciais da analista constituem um recurso essencial para a construção de novas redes de sentido.</p>Fernanda Sivaldi Roberti PassalacquaMaria Cecília Pereira da Silva
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-031427787Editorial
https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/134
<p>Berggasse 19 - Revista de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto, Vol. XIV, Núm. 2 - 2024.</p>Ana Cláudia G. R. de AlmeidaCristiane Reberte de Marque Marcelo Salles Bueno Regina Cláudia Mingorance de LimaRenata SartiSandra Nunes Caseiro
Copyright (c) 2025 Berggasse 19
2025-06-032025-06-0314256