O psicanalista e as (des)humanidades à flor da pele

Autores

  • Carla Cristina Pierre Bellodi Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.57168/b19.v13i2.109

Palavras-chave:

racismo, desmentido, alianças inconscientes, trauma, alienação

Resumo

A violência do racismo produz terror e alienação como algumas das consequências por não se ter o sofrimento reconhecido. O papel do ambiente e da dimensão relacional em jogo na recusa do reconhecimento dessa violência e o sofrimento que dela decorre são a negação do sujeito. As ideias de Ferenczi tais como trauma, confusão de línguas, identificação com o agressor e o desmentido podem se apresentar na sala de análise quando nos encontramos com dores dessa natureza, e podemos pensar nas consequências para a mente do sujeito negro em relação à busca por recuperar o sentido perdido ao longo de tantos desmentidos. Este trabalho coloca o tema do racismo no divã e busca trazer para o centro da discussão o questionamento sobre o papel do psicanalista. Como poderíamos avançar no processo de investigação dessa área traumática da desumanização do povo negro e integrar aspectos impensáveis no Eu-psicanalista?

Biografia do Autor

Carla Cristina Pierre Bellodi, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto

Psicóloga e psicanalista. Membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto (SBPRP).

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Publicado

2024-04-04

Como Citar

Bellodi, C. C. P. (2024). O psicanalista e as (des)humanidades à flor da pele. Berggasse 19, 13(2), 67–77. https://doi.org/10.57168/b19.v13i2.109

Edição

Seção

Psicanálise em Língua Portuguesa