O mal-estar contemporâneo, sentimento oceânico e humanidade

Autores/as

  • Luciana Marchetti Torrano Psicanalista. Membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto (SBPRP)

Palabras clave:

mal-estar contemporâneo, sentimento oceânico, rêverie, psicanálise social

Resumen

O presente artigo retoma os textos sociais de Freud escritos entre 1927 e 1930 e remonta à sua atualidade com reflexões referentes ao século XXI. Para Freud a cultura é a soma das realizações e disposições que orientam nossa vida, e exige renúncias para proteger os seres humanos gregários de seus impulsos destrutivos. Se o paradigma contemporâneo nasce da luta travada nos séculos anteriores por liberdade e para garantir o livre comércio entre os países e os direitos humanos, algo fracassou, já que não temos liberdade de ir e vir, nem segurança. O contexto de crise mundial traz à baila as repercussões na clínica on-line e as interferências do contexto de crise no setting. Neste sentido é proposto à psicanálise contemporânea resgatar o conceito de sentimento oceânico e construir uma analogia entre a rêverie materna e o filtro da ciência e educação para preservação da vida e da Terra. 

Publicado

2021-08-30

Cómo citar

Marchetti Torrano, L. (2021). O mal-estar contemporâneo, sentimento oceânico e humanidade. Berggasse 19, 11(1), 72–85. Recuperado a partir de https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/16