A terceira margem do rio

sobre as vicissitudes do luto na clínica contemporânea

Autores

  • Sandra Matoso Trombetta Quintans Sociedade Psicanalítica do Recife

Palavras-chave:

luto, dor, assimilação, função alfa, psicanálise

Resumo

Em 1917, Freud afirma que, embora o luto implique graves desvios do comportamento, não nos ocorreria considerá-lo um estado patológico ou indicar tratamento, e a autora se pergunta em que medida essa assertiva continuaria válida para os nossos dias. Tomando como fundamento a sua clínica, entende que há diferenças: situações de luto hoje são frequentemente diagnosticadas e medicadas como se fossem estados patológicos, e a indicação terapêutica é uma realidade de rotina. Quais seriam os possíveis elementos que dão substância a essas diferenças? Recorrendo a um conto de Guimarães Rosa como metáfora; à psicanálise e a alguns pensadores sobre a cultura contemporânea como substância; e a fragmentos de sua clínica como ilustração, a autora propõe reflexões e apresenta sua posição sobre as vicissitudes do luto na clínica dos nossos dias. O psicanalista poderia se constituir enquanto parceiro gerador do processo simbólico, tanto para vivência quanto para transição e elaboração do luto? 

Biografia do Autor

Sandra Matoso Trombetta Quintans, Sociedade Psicanalítica do Recife

Psicanalista. Especialista em psicanálise e doutoranda em psicologia. Membro efetivo da Sociedade Psicanalítica do Recife (SPRPE).

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Publicado

2022-08-16

Como Citar

Matoso Trombetta Quintans, S. . (2022). A terceira margem do rio: sobre as vicissitudes do luto na clínica contemporânea. Berggasse 19, 12(1), 37–45. Recuperado de https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/58