Sobre memoriais

a necessidade de lembrar e o desejo de esquecer

Abstract

O artigo busca refletir sobre a resposta estética à violência humana presente nos atos terroristas e guerras, principalmente na forma de memoriais. Aborda o conceito dos antimemoriais, trazendo vários exemplos que incorporam o “vazio” como forma de expressão. Os processos de luto pedem recursos afetivos e criatividade para criar espaços vivos de memória e abertura, para que experiências reparadoras possam acontecer. Arte e psicanálise dialogam, e as formas estéticas aumentam e enriquecem o repertório pessoal e cultural do analista para lidar com vivências emocionais, por mais radicais e impensáveis que sejam.