Considerações sobre o vínculo K

transitando entre presente, passado e futuro

Autores/as

  • Arnaldo Chuster Membro efetivo e didata da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro (SPRJ). Membro efetivo do Newport Psychoanalytical Institute (NPI), Califórnia. Membro honorário e professor do Instituto W. Bion, Porto Alegre.

Palabras clave:

vínculo K, parte psicótica da personalidade, capacidade para pensar

Resumen

O autor faz analogias poéticas para ilustrar o vínculo K nos movimentos da sessão analítica. Propõe uma grade de hipóteses para desdobramentos do mito edípico pela ótica da arrogância, ou seja, a parte psicótica da personalidade. Aponta que nos passos de Édipo há o confronto entre a cultura, como continuidade da memória da inteligência dos outros, e a criação, seu oposto, como ruptura dessa continuidade. Entretanto, a opção entre continuidade ou ruptura dependerá do vínculo K e da sua direção: se vai em direção à memória e ao desejo, ou se vai na direção oposta, de ruptura com o que é conhecido e estabelecido. Com a definição de vínculo K, a obra de Bion torna evidente que a função da psicanálise é resguardar o pensamento e preservar no indivíduo a aquisição de autonomia social. Ela faz isso ao buscar o sentido profundo das coisas, sentido que favorece e preserva o pensamento e a capacidade para pensar. 

Publicado

2021-08-30

Cómo citar

Chuster, A. . (2021). Considerações sobre o vínculo K: transitando entre presente, passado e futuro. Berggasse 19, 11(1), 59–71. Recuperado a partir de https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/15