Sobre o significado clínico da experiência estética

a beleza poderia ajudar?

Autores/as

  • Cleuza Mara Lourenço Perrini Psicanalista. Membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Membro fundador, docente e efetivo com função didática do Grupo Psicanalítico de Curitiba (GPC)

Palabras clave:

experiência estética, alma dos pensamentos, matéria-prima da mente

Resumen

A autora propõe que a experiência estética inicialmente vivida pelos sentidos como “sublime” no encontro com a mãe ambiente, quando internalizada, “não é resultado de crescimento psíquico, mesmo que possa ser uma de suas pré-condições” (Likierman, 1989/1994, p. 280). No entanto, essa experiência promove, se possível, (re)encontros no decorrer da vida, podendo ocasionar a digestão mental de angústias vividas e não contidas. Do ponto de vista psicanalítico, é nessa largada da vida que inicialmente ela é apreendida pelo sensorial, que contém em si a dimensão psíquica dessa experiência estética como matéria-prima da mente – “alma dos pensamentos”. 

Publicado

2021-12-18

Cómo citar

Perrini, C. M. L. (2021). Sobre o significado clínico da experiência estética: a beleza poderia ajudar?. Berggasse 19, 11(2), 57–63. Recuperado a partir de https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/44