Rios e cantigas

travessias entre as funduras das ausências e os acalantos dos encontros

Autores/as

  • Ana Regina Morandini Caldeira Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto

Palabras clave:

loucura, solidão, não representação, simbolização, afeto

Resumen

A autora acredita que psicanálise e literatura, como companheiras de longa data, se constituem enquanto narrativas de vivências e emoções, as quais, ao se tornarem palavras, nos contarão histórias sobre sonhos possíveis. Assim, se configura uma dose de poesia para a prosa do cotidiano. Este texto tece uma junção entre dois contos primorosos de Guimarães Rosa para fazer o caminho entremeado que se localiza reciprocamente pelo primitivo e pelo desenvolvido, o vitalizado e o mortífero, o
sombrio e o luminoso, o alheamento e a companhia, como espaços sempre presentes a habitar e constituir nosso mundo interno. Sublinha a questão da simbolização e de sua precariedade de configuração diante do não-lugar mental. Em contrapartida, também relata a possibilidade de nossa alma velejante construir representações que possam propiciar travessias, sobrepujando as perdas e faltas, para o encontro com áreas de esperanças.

Biografía del autor/a

Ana Regina Morandini Caldeira, Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto

Psicóloga. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto (SBPRP)

Publicado

2023-03-02

Cómo citar

Caldeira, A. R. M. (2023). Rios e cantigas: travessias entre as funduras das ausências e os acalantos dos encontros. Berggasse 19, 12(2), 48–57. Recuperado a partir de https://berggasse19.emnuvens.com.br/revista/article/view/77